Novembro 01 2008

 

Como se tudo

Fosse um ciclo

Sem estruturas, só pilares

Renovado a cada dia

A cada nova estação

Tudo se repete

No nosso imaginário

Na nossa ampliação

Tudo muda de cenário

Embranquecendo a cada novo renascer

A cada novo respirar

Permanecer, aguentar

Fantasiar, desesperar

Tudo repetido

Tudo desigual

Como se já tivéssemos vivido

Passado, castigado, adorado

Tudo outra vez

Recomeçar a cada dia

Confiar em cada novo luar

Como se nada fizesse sentido

E o norte e o sul fossem

Dois pólos de mim mesma

No ciclo de uma repetição

À muito repetida

Implorada e sem perdão

Ciclos, repetições

Sem sentido

Sem variações

Iguais, especiais

Repartidas, partilhadas

Repetidas, enraizadas

Submetidas, vivenciadas

 

publicado por bailys às 18:29

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